Meu corpo está queimando
Me vejo em uma fogueira
Eles acusam minhas palavras de asneira
E não vêem que estou gritando
Aos poucos sou cinza
Loucos para sua fome aniquilar
Abutres me rodeiam
Desejosos de minha carne à queimar
Sinto o fogo subindo
Engolindo minha veste escura
Nas minhas mãos......... caindo......
A espada...... que já foi minha cura....
Ao redor do fogo que arde
Enxergo as cabeças dos demônios que matei
Um a um, os desprezei
Agora são meros espectadores,
Com seu ego covarde......
Eles fitam meu rosto
Como se isto os aliviasse
Sentem-se melhores por isto
Mas tem medo que essa labareda passe......
Onipotente e misericordioso
Estou pronto para alcançar
As dádivas que me concedeste
Para esta derrota não amargar
A luz divina brilha em meus cabelos
Que esvoaçam com o vento
Me vejo vivo ao meu lado
À espera do meu próximo tempo...............
Pensadores