Quantos inocentes morreram pela guerra
Pelas mãos de pessoas
Que só vieram despejar o ódio na terra
Nunca fizeram jus as suas vidas
Nunca mereceram recompensas
Por centenas de almas que deixaram perdidas
Crianças ao relento
Que embaixo de chuva assistiam a tudo atentos
Não foram poupadas por estes excrementos
Muitas vidas ceifadas de forma covarde
E nunca cansavam de matar com vontade
Tirando de olhos puros o olhar de um belo final de tarde
Apagaram seus amanheceres
E simplesmente achavam que cumpriam deveres
Ao empilhar corpos apodrecendo para o ego de nojentos arrefecerem
Queria ver a mão de Deus realmente bater
Na cara de bastardos que nada fizeram para a vida merecer
E ver seus corpos e almas lançados ao fogo vivos ate derreter
E sentir o cheiro da carne queimando se espalhando pelo ar
E sentir no tempo seus gritos para que outros abutres nunca mais surgissem
E parassem de uma vez com as insanidades que insistem em proliferar.
Pensadores