Sabemos Dizer o Que Sabemos Sentir!

Ceifeiros

Os mortos estão chamando
Vão levar algo daqui
A fumaça negra que me envolve
Avisa que alguém irá partir

Ainda ouço sua alma clamando por perdão
Pedido que não alcançara
Seu espírito perdeu a redenção
E logo seu corpo descansará

Veja o pântano em que caminhará
Cercado por fogo e dor
Enxergo o calor que te consumirá
Lhe arrancando a coragem e todo amor

Seus gritos não serão mais ouvidos
Seu silêncio será profundo
Pelos seus crimes imundos perecerá
E apenas após esta longa jornada se libertará

Nos encontraremos em um futuro distante
Já sinto seu cansaço
Não existe mais nenhum jeito que eu te alcance
É o fim definitivo gravado em uma espada de aço

Esquecestes de suas virtudes
Blasfemastes contra a verdade
Marcastes com dor uma vida por suas atitudes
E assim selastes o fim de sua liberdade

Enquanto isso os cavaleiros das trevas ainda insistem em me seguir
Mal sabem eles que sou o Rei
Rei de um novo império que em mim levantarei
O Rei de um reino que ainda esta por vir

Carrego a mesma espada de aço manchada com o sangue de minhas vitórias
E antes que as sombras me adormeçam encontrarei a justiça
Coroarei minha busca selando minha história
Com a imagem do poder e da glória pisando suas carniças.
 

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