Ah... triste sina
Porque afagas meu peito
Com sua melancolia
Me guardas do deleite
De ouvir em suas tristes rimas
Estrofes de amor
Dos versos que aos poucos expira...
Ah... Sorrateiro e incrédulo
Antro de impropriedades
Deixastes meu ser
Para ser um vasto ser
Ao longo de suas liberdades
Que pranto ácido é este
Que derramo sobre meu rosto
Sinto até o gosto
Amargo de viver
Talvez morrer fosse uma solução
Mas morrer é viver a ilusão
Que a morte não trás sequer
uma conformação
Tantos cálices de bebida
Já devorei
Me embriagaram de vez
Sinto-me sem lucidez
Para ao menos falar
Não quero perder-te
Mais uma vez...
Pensadores